Fosse a caneta, mais redonda a letra.
Fosse papel, menos azul.
Na tela, o login roubado
A escrever resposta do mesmo lado:
Meu peito, meu pulso, meu nariz
Acolhe e pensa,
Marca da amarra do elástico,
Cheira o cansaço da espera
Porque você me dá história.
Tuesday, October 20, 2009
Friday, October 16, 2009
Vá
Esperar a sua mulher no aeroporto dia desses.
Saia de casa cedo demais, corra e chegue bem antes da hora. Esqueça o celular no carro, esqueça o número do vôo, escolha um lugar privilegiado. Ao lado da porta, na frente dos outros, empurrando a fita de isolamento, espere. Olhe cada passageiro querendo que seja. E espere. Tente advinhar o voô pelas roupas dos que chegam, tente encontrá-la pelas malas que giram lá no fundo, não consiga. E espere. Olhe lá longe. Arrastando a mala que você não achou, o cansaço da semana que você não viu; é ela. Arrastando a asa para você. Tá esperando o quê? Termine o conto. Comece outro.
Saia de casa cedo demais, corra e chegue bem antes da hora. Esqueça o celular no carro, esqueça o número do vôo, escolha um lugar privilegiado. Ao lado da porta, na frente dos outros, empurrando a fita de isolamento, espere. Olhe cada passageiro querendo que seja. E espere. Tente advinhar o voô pelas roupas dos que chegam, tente encontrá-la pelas malas que giram lá no fundo, não consiga. E espere. Olhe lá longe. Arrastando a mala que você não achou, o cansaço da semana que você não viu; é ela. Arrastando a asa para você. Tá esperando o quê? Termine o conto. Comece outro.
Friday, October 9, 2009
Penso
no desenho que o elástico de cabelo deixou no seu pulso,
na dobrinha da sua orelha,
no gelado do seu nariz.
E por hoje é só.
Amanhã arrisco um pouquinho mais.
na dobrinha da sua orelha,
no gelado do seu nariz.
E por hoje é só.
Amanhã arrisco um pouquinho mais.
Monday, October 5, 2009
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